Mind filled with fairytales

segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Frio ,gélido, obscuro


Frieza do meu coração
Não é apaixonado
Tão viciado
Tão duro
Frio ,gélido, obscuro

Invento o amor que não tenho
Na esperança de criar-lo
Mas tudo volta
Tão duro
Frio,gélido,obscuro

 Me arranque do céu se esta for sua vontade
Me desça contra minha vontade
Mas não me ame
Pois meu amor não é de verdade
É frio,gélido,obscuro




terça-feira, 22 de outubro de 2013

Poema-Desaparecer



Beija teu medalhão noturno
Fecha teus olhos ao passado
Uma pedra negra, um diamante rebuscado
Deitado sob o luar avermelhado

Vade retro!
Prudencia ao ceder aos seus desejos
A chama sobe escarlate

Mentirosos se prostam à sua fúria
Nenhuma escolha é mais segura
O saber soa como uma feitiçaria obscura

Transforma teu sangue em negro
Beija a cabeça do carneiro
Dorme sob o sol de janeiro

Tudo porque um,
Julgou sem conhecer
Riu sem entender
Amou até sua paixão desaparecer







quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Poema-Sonho


Pobre de quem nunca caiu em sonhos obscuros
Campos negros de conhecimento profundo
Distantes devaneios noturnos

Dos confins do inferno de Dante
Tolos se assustam perante tal veneno estimulante
Tolos tremem ao ver sua chama inebriante

Corrói a mente dos fracos
Deixa sua lucidez em cacos
Sorrisos de orelha a orelha
Cem mil olhares de esguelha

Beijos de morte virão
A criança da lua ruirá em libertação
Seus desejos mudarão como a estação
Conhecimentos nunca virão em vão










terça-feira, 10 de setembro de 2013

Poema-Culpa









A razão extorquida
Oceanos revoltosos
Corações nebulosos

Culpa que dispara corações
Culpa que em lagrimas nos faz sermões
Oh culpa que exige mil perdões

Em culpa os anjos e demônios caem
Dualidades se retraem 
E  doces anjos se atraem




domingo, 1 de setembro de 2013

Poema-Colibri




O colibri agora é um corvo
Vigia das noites com séculos de engodo
Asas negras o decoram
As sombras dançam e os violinos choram
A rosa sangrenta cai aos pés da moça
Quem diria 
Seu mundo encantado jamais existiria
Sua busca jamais se concluiria
E o doce colibri cairia em ira


quinta-feira, 8 de agosto de 2013

Poema-Olhos



Olho no fundo de seus olhos
Para a pureza e o pecado
Para o belo e o macabro
Seu doce réquiem obscuro
Vazio e de outro mundo
Enevoado e noturno
Pássaros negros
Pássaros brancos
Ar monótono
Vento exaurante
E um amor debilitante

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Poema-Loba








As vezes gostaria de ser uma loba

Para correr livremente até o raiar
Para não ter de ver nunca mais seu doce olhar
Que me incendeia e me corrói
Aquele olhar que me destrói
Você pensa em mim?
Gosto de imaginar que sim
Queria ser uma loba
Para correr para longe quando o inverno chegar
Uivar sob o luar
Sem nunca ter que amar